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Volume 27, N° 1 - Janeiro-Junho 2008
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Marcos Botton Piccin; Everton Lazzaretti Picolotto
Resumo
Neste artigo analisa-se como o processo de luta pela terra conforma experiências produtivas baseadas na agroecologia e de que forma esses conhecimentos são acionados na luta pela terra. A análise é realizada acompanhando a trajetória social de quatro agricultores-assentados do assentamento Ceres/RS, formado em 1997. Discute-se que a participação em cursos de agroecologia esteve relacionada diretamente com os sistemas socioculturais dos indivíduos, a partir de um estilo de reação à vivência da forma acampamento. As recomposições socioculturais, como conhecimentos e disposições sociais internalizadas nesse período, serão marcantes nas trajetórias ligadas à produção agropecuária no assentamento, sendo acionadas em momentos de crise de reprodução social do grupo familiar.
Palavras-chave: assentamento Ceres, Rio Grande do Sul, habitus sociais
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